Fatinha

Archive for maio \27\America/Sao_Paulo 2010|Monthly archive page

E aí?

In humor on 27/05/2010 at 5:27 AM

Querido Brógui,

Não pude deixar de observar que apenas três Bróguis votaram na minha última enquete. Tudo bem que não tenho milhões de leitores, não sou pop nem nada, nunca passei um final de semana na Ilha de Caras, nem danço Rebolation, mas apenas três votos é muito desprestígio!

Vou tentar mais uma vez, dessa vez farei uma pergunta mais inteligente para não ferir os seus brios intelectualóides.

Presente de aniversário

In humor on 27/05/2010 at 5:14 AM

Querido Brógui

Dia 21 foi meu aniversário. Adoro comemorar, reunir muitos amigos ou poucos amigos. Sempre organizo alguma coisa pra não deixar o dia passar em branco. Esse ano me deu a maior preguiça, tenho trabalhado demais, me estressado demais, ando cansada demais, de saco cheio demais. Decidi apenas fazer um churrasco para o almoço em família.

Saí, comprei a carninha, umas linguicinhas, meia dúzia de asinhas, tudo bem no quilo pra não sobrar, éramos apenas cinco pessoas. Briguei com o carvão pra ele virar brasa, mas consegui, ficou bem gostosinha a refeição.

Mas sabe mesmo qual foi o meu maior presente? A cara de felicidade de nossa empregada doméstica, toda boba, sentada à cabeceira, saboreando o churrasco de aniversário. Sua filha e seu neto também compartilharam da nossa mesa. Disse-me ela que o seu marido comentou que nunca viu isso, empregada comendo à mesa com patrão, ainda mais quando nem tinha sido ela a fazer o almoço. “O que você respondeu?” perguntei. “Lá não tem essas besteiras, eu não me sinto menos gente que eles.”

Comovente, não acha?

ENQUETE

In humor on 04/05/2010 at 10:26 AM

No sapateiro III, a saga continua

In humor on 04/05/2010 at 10:09 AM

Querido Brógui,

Dois meses depois e eu ainda não consegui reaver minha sandalinha preta. Hoje foi quase. Cheguei a colocar minhas mãos nela, cheguei mesmo a calçá-la… Na hora de abotoar, cadê a pulseirinha que a prende no tornozelo? Sumiu.

Olhei desolada para a barafunda que é a oficina do sapateiro, tentando em vão localizar o pedaço da minha preciosa sandália. Disse com um fiapo de voz: “Deve estar por aí em algum lugar.” Ele rapidamente tratou de solapar minhas esperanças no reencontro, dizendo à queima-roupa: “Vou ter que fazer outra, essa está perdida.” Devolveu meu dinheiro e mandou voltar na semana que vem.

Estou desolê, como diriam os franceses.