Fatinha

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Tá dominado, tá tudo dominado!

In humor on 23/10/2011 at 8:38 PM

Querido Brógui,

Adquiri recentemente um domínio para você. Registrei o http://www.queridobrogui.com, paguei em dólar, apanhei uma semana pra conseguir ativar e agora não tenho a menor noção de como isso funciona. Recebi um monte de senhas, pin code, passwords, registration number, costumer number… Coloquei tudo no liquidificador e consegui ver que a página existe. Depois, apanhei mais um pouco pra conseguir mudar você da casa alugada – wordpress – para a casa própria. Consegui. Animei. Fui postar o aviso do endereço novo e apareceu de novo o da casa alugada.

Quer saber? Semana que vem tento de novo. Vai indo pro seu novo endereço pra ir se acostumando. É http://www.queridobrogui.com

Como ficou mais fácil de decorar, sua missão é passar a dica pra geral! Vamos fazer uma corrente! Mande para 44 pessoas que você gosta e 44 que você despreza. Quem quebrar a corrente vai amanhecer dentro de uma banheira cheia de gelo sem os dois rins, a pessoa que ama vai lhe abandonar e seu fim de ano vai ser cheio de contas pra pagar e sem 13º! Se cuida!

Mico-Brasil III, a lembrança

In humor on 21/10/2011 at 4:14 PM

Querido Brógui,

Lembrei!

Temos o Mico Combo. É assim que funciona: não tem o combo “vá ao cinema e não pague o estacionamento”? Ou aquele pipoca-refrigerante? Ou hamburguer-brinquedinho? Aqui em Terra Basilis criamos outro combo, promoção que já acabou: é o combo-greve.

Não entendeu? Eu explico: greve dos Correios com greve dos bancos. A ECT não lhe entregou os boletos e mesmo que o tivesse feito, você também não teria podido pagar. Você ligou para a empresa credora. Foi informado de que teria que pegar na internet a segunda via senão estaria sujeito ao pagamento de multa. Problema seu. Mas e os bancos fechados? “O senhor poderá estar efetuando o pagamento pela internet”. Não tem computador? Não tem internet? Problema seu. Paga multa, meu filho. Quem mandou ser um excluído digital? É um incluído digital mas não tem conta em banco? Se mata!

E aí? Tô perdoada?

Mico-Brasil II, a saga continua

In humor on 21/10/2011 at 3:15 PM

Querido Brógui,

Esse post já está rascunhado na minha cabeça desde a semana passada e de lá pra cá sofreu algumas (des)atualizações mentais. Continuando a saga do Mico-Brasil, relacionei mais três que me pareceram dignos de entrar na lista. Estão longe de serem engraçados, mas são, definitivamente, micos.

O primeiro mico é o Mico de Toga. Foi revogada a prisão do cara que era coordenador-geral da Operação Lei Seca aqui no Rio de Janeiro. Sabe a Lei Seca? Aquela tal lei que diz que bêbado não pode dirigir veículo automotor? Aquela que todo bêbado ignora porque está bêbado demais pra reconhecer que está bêbado? Então… Alexandre Felipe Vieira Mendes, alcoolizado, em alta velocidade, atropelou quatro pessoas, matando uma delas. Além disso, fugiu sem prestar socorro. Além disso, tentou usar um reboque da Operação Lei Seca para retirar o seu veículo do local do crime. Foi preso, mas conseguiu um habeas corpus no plantão judiciário. O juiz fundamentou sua decisão no argumento de que ele é primário, tem residência fixa – a propósito, a figura está foragida – e que não representa perigo para a sociedade. COMEQUIÉ???????? O cara mata um, manda outros três pro hospital e não é perigoso? Isso me faz lembrar do outro assassino que não cumpriu um dia sequer de prisão. Sabe quem? Aquele jogador de futebol… Matou três e ficou por isso mesmo. Foi condenado, recorreu, recorreu, recorreu, recorreu, a prescrição chegou e pronto. Fim de conversa.

O pior é que esse Mico Togado tem desdobramentos, já que mais uma vez vemos que a pessoa que deveria dar o exemplo de conduta irrepreensível age no sentido oposto e ainda escapa ileso. Vale a máxima: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.” Com isso, os demais infratores pensam: ” Se ele pode, por que eu não posso?” E vamos continuar matando gente, gente!

O segundo mico é o Mico Pum. Aqui no Rio de Janeiro, começamos a nos acostumar a andar em campo minado. Nunca se sabe quando um bueiro irá explodir sob nossos pés. Andamos sobre calçamentos que cobrem um não-sei-que-número de fios desencapados, tubulações do tempo em que os animais falavam, e gás escapando, muito gás escapando. Em São Paulo, um shopping e um conjunto habitacional foram construídos em cima de um lixão e agora está vazando gás metano, com risco de explosão. Interditaram o shopping e acho que botaram os moradores pra correr. Ué… Quando autorizaram a construção não sabiam que o terreno outrora abrigava um depósito de lixo? Não sabiam do chorume, do metano, dessas coisas todas? Então porque raios deram a autorização? Essa semana explodiu um restaurante aqui no Rio por causa de um vazamento de gás. Não podia ter bujão e tinha, não podia funcionar restaurante e funcionava. E a fiscalização? Vai saber… Em resumo: vivemos em cima de uma grande bolha de pum. E o pum, você sabe, um dia sai. O Poder Público, perdoe-me o trocadilho infame, quer mais é que a gente se exploda!

O terceiro mico é o… o…. ih! esqueci. É o Mico Fatinha.

PS: se eu lembrar, faço um aditamento, tá? Foi mal.

Os mosquitos

In humor on 04/10/2011 at 6:17 PM

Querido Brógui,

O que é pior? O zumbido do mosquito ou sua picadura?

Repelente e mata-mosquitos eu já tentei. São produtos caríssimos e eles não dão a mínima. Acho até que gostam do cheirinho, ficam mais enlouquecidos ainda, os drogaditos. Matar a tapas também não consigo, os desgraçados são rápidos demais, quase ninjas. Ainda não testei a raquete, tenho medo de quebrar todos os objetos da casa e não acertar nenhum.

Hoje o bichinho ficou zumbindo no meu ouvido a noite toda. Cobri a cabeça e quase morri sufocada. Levantei e mandei um spray no quarto, mas tive que abrir a janela senão quem morria envenenada era eu. Os amigos do mosquitinho aproveitaram pra entrar, então ao invés de um zumbido, tive uma sinfonia. Meu irmão, quando pega um deles, fica zumbindo na orelha deles (se é que mosquito tem orelha). Diz que é pra eles verem o que é bom pra tosse. Também tem o hábito de matar e colar o corpo do falecido na parede, pra servir de exemplo por outros. É. De perto, ninguém é normal…

Agora à tarde, eu fiquei trancada, janelas e portas fechadas, calças e mangas compridas. Ainda assim não escapei de virar lanche. Toda empolada, coloquei o repelente por baixo da roupa. O safado picou as minhas mãos.

Agora mesmo tem um aqui sobrevoando a tela no meu notebook. Dei um porradão no teclado, apagou o texto todo e tive que começar de novo. O que faço, Querido Brógui? Me enfio numa bolha de plástico? Coloco repelente na veia? Bebo detefon? Por favor, me ajude!

PS: a propósito, que fim levaram os fumacês?

Meu duende inglês

In humor on 02/10/2011 at 6:15 PM

Querido Brógui,

De algumas semanas para cá, passei a acreditar em duendes. Começaram a sumir várias coisinhas miúdas, que eu tinha certeza de ter colocado dentro da minha bolsa, como uma balinha, uma moeda, um batom, uma caneta, um vidrinho de colírio. Por mais que eu procurasse depois, não encontrava de jeito nenhum. Mas eu tinha certeza de ter colocado ali, naquele lugar, naquele instante! Como poderia ser?

É certo que já estou na fase ginko biloba, mas assim já é demais. Acabei por me render às evidências: tinha um duende na minha vida. O mais legal é que ele tinha vindo de Londres e morava na minha bolsa I LOVE LONDON que comprei por lá. Depois dessa constatação, relaxei e tudo o mais que sumia, eu nem procurava mais, devia estar na coleção do meu duende.

E assim foi até que hoje dei falta da chave do carro. Imediatamente tive uma conversa séria com meu duende – em inglês, obviamente – lembrando a ele que tínhamos combinado de ele não pegar nada muito importante. Sim, Brógui, além de falar com você, uma criatura virtual que mora numa nuvem, eu também já estava falando com meu duende born in UK.

O que aconteceu depois dessa conversa foi inacreditável: achei tudo o que havia desaparecido, ali mesmo, dentro da bolsa. Comecei a agradecer ao meu duende, inclusive dizendo a ele que não precisava fazer malcriação, que podia ter ficado com os outros bagulhos, bastava ter devolvido a chave. Foi então que eu vi, no fundo da bolsa, um furo. Caí na real. Era lá onde ia parar tudo que fosse pequeno o suficiente para passar por aquele rasguinho.

Tô chateada. Meu duende inglês foi embora. Queria que ele continuasse morando no fundo rasgado da minha bolsa.

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