Fatinha

Na Pousada Itaparica

In humor on 07/09/2010 at 12:43 PM

Querido Brógui,

Direto da Pousada Itaparica, em Vila Velha, lá vão notícias.

Primeiro, a viagem de vinda, de ônibus. Senti uma certa saudade do check in, despachar mala, o frio na barriga de saber se a dita cuja vai chegar ou não junto comigo. Comprei uma passagem de leito, para vir dormindo, chegar mais ou menos inteira. Tomei cuidado de escolher um assento solitário, pra nâo ficar disputando o braço da poltrona com ninguém, nem correr o risco de ter alguém pulando por cima de mim durante a noite. Tolinha! Não contei com outras variáveis, como uma criatura roncando como um porco na poltrona da frente e outra como um afogado na poltrona de trás. O resultado foi ter que passar a noite com o fone de ouvido enfiando nos meus tímpanos, ouvindo o best of anos 80. Dramático. Cheguei virada, perdi a manhã me recompondo.

Peguei um solzinho, dei uma calibrada no bronzeado arubiano nos dois primeiros dias, mas no terceiro, amanheceu nublado. E ventando. Muito. Praia mesmo só rolou depois de meio dia, quando as nuvens abriram e eu, em dois segundos, já estava comendo areia e tentando ler um livro. O vento não permitiu muito mais do que alguns poucos minutos de lagarteamento, fiquei com medo de pegar uma pneumomia.

Atravessei a rua, entrei num restaurante e pedi uma batata recheada com siri, que demorou mais tempo para chegar à mesa do que para cair mal no meu estômago e ser devidamente rejeitada pelo meu organismo sensível. Será que tive intolerância ao siri ou será que foi porque já havia comido uma feijoada, uma moqueca com molho de camarão e duas toneladas de sorvete? Seja lá qual for a explicação, à noite só rolou uma saladinha e olhe lá.

Não fique você achando que me meti em mais uma furada: estou me divertindo muito, descansando, os donos da pousada estão fazendo de um tudo para me agradar, me levaram pra passear em Guarapari, compraram Coca Light pra mim e até deixaram eu usar o computador e a internet. Tudibom!!!

Depois de amanhã farei nova reentrada na atmosfera carioca e com zilhões de afazeres (a fazer) que joguei pro alto, incluindo meu processo contra aquela empresinha aérea de meia tigela que não chega aos pés da Aguia Branca. Fazer o que? Se eu preciso trabalhar pra pagar as minhas viagens, que assim seja!!! Tenho que me resignar.

  1. Combinemos no Adão, pois……………..
    Bjs

    Curtir

  2. Querido André Desespero algum, é apenas uma questão de redirecionamento de recursos financeiros e humanos. Digamos que é um replanejamento estratégico objetivando a maximização do meu potencial energético. Sacou? Em outras palavras: enquanto tenho saúde, deixa eu ver o mundo e pára de fazer perguntas complexas !!!!!!!!!!!!! Bjs Paz PS: vou precisar de sua ajuda para pensar a próxima escapada. Combinaremos lá no Adão.

    Curtir

  3. Olá, Fatinha, esta crônica me fez lembrar a minha última viagem para SP. Depois se quiser, dê uma olhadinha num post do dia 30/08, chamado PODE SER COINCIDÊNCIA. A gente tem que aproveitar bem os passeios pois as viagens sempre têm um transtornozinho parecendo que está querendo estragar nossa festa. rsrs. Abraços e bom feriadão. Paz e bem.

    Curtir

  4. Num sei dizer se seria preocupante “…… ter alguém pulando por cima de mim durante a noite” do jeito que eu durmo isso não seria problema algum, já se pulasse prá cima de mim eu poderia fingir que estava dormindo, no caso de mulher feia ou viado, ou mostrar meu lado gentil e cavalheiro e dividir “todo” aquele espaço a mim destinado no ônibus leito.
    Estou achando muito estranho esse amontoado de viagens repentinamente. Por que o desespero?

    Curtir

O que você achou?

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

%d blogueiros gostam disto: