Fatinha

Archive for 10 de janeiro de 2011|Daily archive page

Chegando a Amsterdam

In humor on 10/01/2011 at 3:03 AM

Querido Brógui

Acabo de chegar a Amsterdam, o hotel é muito gracinha, nao é closet como o de Londres, nem meia-bomba-no-terceiro-andar-sem-elevador como o de Paris. A propósito fiquei esses dias todos em Paris sem conseguir achar um canto onde houvesse internet. Minha caixa postal está explodindo e agora é que vou ver os seus comentários. O fato é que estou aboletada no hall do hotel escrevendo. Nao sei quanto tempo posso permanecer aqui, vou esperar o cara da recepcao me expulsar. Vou tentar entao colocar vc em dia, comecando por Paris, a cidade iluminada onde o vento faz a curva.

O ventinho de Paris me faz chorar. Nao de emocao, mas de dor no olhos. No primeiro dia estava bem friozinho, por volta de zero, mas depois esquentou bastante: mais ou menos 4 graus, chegando ate 7. Choveu e, segundo o cara do hotel, que fala um portugues com sotaque carioca, isso faz com que a temperatura aumente. Peguei apenas uma nevezinha sem vergonha no primeiro dia que nao deu nem pra sujar a bota.

Andei como uma condenada, vendo e revendo coisas. Dessa vez estava como pinto no lixo: eu e meu mapa somos grandes amigos e ele acabou a semana em frangalhos.

No primeiro dia, atravessei o Louvre, entrei no Jardin de la Tullerrie (nao sei se escreve assim), sai pelo outro lado, que desemboca na Champs Elisee (tb nao sei se é assim que escreve). Fui olhando as lojas maravilhosas daquelas grifes maravilhosas. Pensei em vender meu carro e comprar um chaveiro numa delas, depois pensei que de nada me adiantaria um chaveiro se eu nao tivesse chaves para nele por. No final da rua, sentei para admirar o Arco do Triunfo, tirei umas fotos (nao, Andre, nao vai rolar nada em tempo real) e segui para a Torre Eiffel.

Passei pelo Trocadero (vai acompanhando no mapa o quanto eu andei, ok?) e cheguei aos pés da Torre. Um vento de cair os olhos. Um monte de imigrantes vendendo miniaturas e outras coisitas, a mercadoria exposta no chao. Eu, só dando olé nos caras, eles sao muito invasivos e eu, carioca, mestre na arte evasiva. De repente, o maior barata-voa. Era a chegada do rapa frances, um policial de bicicleta, com um cassetete na mao. Foi muito engracado: todos os vendedores saíram correndo ao mesmo tempo, um pra cada lado, e, em segundos, todos haviam desaparecido. O rapa nao pegou ninguém, nem mercadoria nenhuma – parece até um certo lugar que conheco…

Vou indo agora. Lelena esta desmaiada aos meus pés, morta de fome. Mas, eu volto. Descobri que a internet aqui no hotel é liberada.

%d blogueiros gostam disto: