Querido Brógui,
Deu no jornal hoje que a criatura ganhou um indenização de 12 mil reais da empresa que lhe vendeu um tufo de cabelos empiolhados.
Fiquei com algumas dúvidas: ela colou as mechas infestadas e não viu que tinha uma colônia de lêndeas? É cega? Foi golpinho? E quem prova que os piolhos foram adquiridos depois do implante? Será que não eram criação própria? Fizeram um exame de DNA nos piolhos?
Agora, a defesa da empresa fornecedora de cabelos piolhentos foi de chorar no cantinho. Alegaram que a existência de piolhos e lêndeas nos cabelos vendidos eram prova de que os mesmos eram realmente humanos. Ou seja: a qualidade dos cabelos vendidos era atestada pelos parasitas que os acompanhavam. Se eu fosse cliente desse advogado, o teria esmagado na unha!
Minha mente brilhante – e doida pra arrumar um trocado pra voltar pra Zoropa – começou a maquinar um jeito de descolar uns piolhos indenizáveis. Já tenho tudo arquitetado: vou entrar num daqueles salões chiquérrimos de Ipanema com um piolhinho amestrado dentro da bolsa. Lá pelas tantas, usando um apito cujo som só é perceptível aos ouvidos piolhais, o bichinho pula no meu ombro. Solto um grito de pavor, tipo aquele do Psicose, faço uma cena, me rasgo toda, tiro fotos de frente e de perfil do piolhinho e pronto: tenho garantida minha graninha. Que lhe parece?
PS: o link para a notícia está na coluna “Fatinha viu e gostou”.
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