Querido Brógui
Estava eu, há poucos minutos, conversando com uma grande amiga, HL. Nessa conversa, externei um pensamento. Tenho uma teoria (aliás, sou cheia de teorias) de que meus meus pensamentos tornam-se mais palpáveis quando os divido com um ouvido de confiança.
Fico muito feliz com a capacidade que tenho de me reinventar de quando em quando. Como sabiamente disse Raul Seixas: "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.". Então, de quando em vez eu me pego a mudar e essas mudanças me fazem sentir cada vez mais viva, cada vez melhor, cada vez mais consciente de que sou senhora do meu destino. Meu caminho não está traçado, minha vida é uma estrada em construção, parte asfaltada, parte já cheia de buracos, parte sendo já recapeada, parte ainda mero esboço numa planta.
Qual foi a grande mudança? Tentar encontrar um certo equilíbrio, como meu amigo André me alertou há alguns meses e na época eu não fui capaz de compreender. Ele disse que se preocupava comigo por achar que eu estava colocando todos os ovos em uma só cesta. Certíssimo.
A palavra de ordem agora é "diversificar". Ou "ampliar". Ou "abrir". A vida pode ter mais cestas, mais ovos e ser mais legal.